Esta foi a última afirmação pública do Integralismo Lusitano, enquanto movimento de ideias, ainda em vida de Henrique Barrilaro Ruas (1921-2003) e Fernando Costa Quintais (1926?-2007). Pode servir como um dos pontos de partida e/ou de reflexão para a Resistência Popular Realista.
O Integralismo Lusitano, hoje
É:
...
1. Uma concepção geral do mundo e da vida (uma filosofia) coincidente com o que se pode chamar Humanismo Cristão (visão do Homem na sua totalidade, como pessoa e comunidade de pessoas livres, chamado a uma perfeição que, embora relativa, é imortal, mediante o processo hierárquico que o faz subir da esfera económica à política e desta à religiosa).
2. Uma visão geral da Política como realidade e idealidade do Homem na sua multiplicidade (homem social; homem comunitário; homem no mundo, responsável pela criação), enquanto propriamente humano, ou seja, considerado na sua essência mesma, teoricamente desligado quer da esfera económica, quer da religiosa; embora capaz de subordinar a Economia e de se abrir à Religião. Nessa visão do Homem, sobressai o ser histórico, como Tradição.
3. Uma visão geral do Povo Português como nação concretamente vinculada a um território mas capaz de se cumprir em qualquer parte da Terra, segundo uma intenção universalista vivida como serviço à humanidade em geral.
4. A defesa de uma constituição natural e histórica da Nação Portuguesa, fundamentada na dignidade da pessoa humana e na subordinação do indivíduo à comunidade, num sistema de instituições organicamente encabeçadas pela Instituição Real.
ass.
Henrique Barrilaro Ruas (1921-2003)
Teresa Maria Martins de Carvalho
Fernando da Costa Quintais (1926?-2007)
António Maria Oliveira Pinheiro Torres
Maria do Carmo de Almeida Braga
José Manuel Alves Quintas
Frei Francisco Martins de Carvalho O. P.
Lisboa, 10 de Junho de 2002.
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